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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Japão campeão!

A tão comentada derrota da seleção para mim, não vai ser o tal legado, mas o comportamento de civilidade e educação dos torcedores Japoneses.

Que situação intrigante seria, convidar uns amigos para sua casa, para 'bebemorar' algo de bom, e no fim da farra, os convidados mesmo sem obrigação, começarem a limpar a sujeirada toda que ficou em consequência dos ânimos festivos! Como não estamos acostumados com isso, ficaríamos perplexos.

Mas foi justamente esse, o comportamento dos Japoneses que vieram prestigiar o evento copa do mundo 2014 no Brasil. Como é cultural entre eles se responsabilizarem pelo lixo produzido e dar um destino final, esses seres de outra cultura, fizeram esta ação inusitada aos nossos costumes.

Mesmo perdendo o jogo naquele dia, munidos de sacos azuis, recolheram todo o lixo por eles gerado ao fim da partida. Naquela arena, aos olhos dos brasileiros e de não sei mais quantas nações, este povo deu a maior lição de civilidade do mundo. Não importava se no estádio havia as equipes de limpeza, eles sabem que, quem suja deve limpar.

A consciência ecológica do Japão vem de ações que refletem o equilíbrio do desenvolvimento industrial e o meio ambiente. Leis de proteção ambiental foram introduzidas pelo governo na década de 1970. Portanto, têm um logo caminho percorrido nesta área.

O sistema educacional Japonês, é forjado na disciplina e no respeito, talvez venha daí, a consciência de que o quê se faz em casa, também deve ser feito fora dela.

Evidentemente que não vamos aqui, discorrer sobre a superioridade tecnológica, educacional, cientifica, longevidade, índices de criminalidade, desenvolvimento econômico, enfim, coisas miúdas que o nosso país continente, está há anos luz de distancia.

Com tudo de grandioso que houve nesta copa, desde o volume de recursos alocados dos cofres públicos, à derrocada da seleção canarinho, o que na minha opinião ficará como legado para sempre, foi a lição de civilidade dos Japoneses.

Sem duvida, foram os campeões da copa das copas.

Esta é minha opinião, porque calado qualquer idiota parece inteligente.






terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Depois da casa arrombada...




O que falar diante de tamanha tragédia, como a que aconteceu em Santa Maria/RS?
Falar da dor da perda?
Falar do que poderia ter sido feito?
Falar de justiça ou injustiça?

Diante dos fatos - a perda de mais de 235 vidas - fica difícil externar o sentimento que rumina dentro de cada um de nós. Mas, o que vem a seguir é o que devemos conjecturar.
Enquanto centenas de famílias choram e clamam por justiça e a mídia alardeia os culpados, ora imputando mais culpa em um, ora minimizando para  outros. Vemos também medidas impostas na força do imediatismo.

Por todo Brasil, além do sentimento de revolta, observamos que houve uma espécie de ARRASTÃO da fiscalização, com governadores emitindo notas e determinações para que seja feito isso e aquilo, em nome da preservação da vida... Vemos também a vontade ‘anormal’ de outras forças constituídas, tais como, Bombeiros e Ministério Publico em mostrarem serviço.

O que podemos deduzir diante de tais praticas emergenciais?
Evidentemente, que não sou nenhum especialista e estou aqui fazendo algumas ilações, mas, o que me vem à mente é que precisou de uma tragédia para que, efetivamente, as autoridades (in) competentes fizessem o que deveria ser uma de suas atribuições, que é FISCALIZAR.

Se só agora, entra em cena o Ministério Publico e os Bombeiros e constata-se que em alguns casos, nenhuma casa de show deveria estar funcionando, (Alagoas, por exemplo) pergunto: O que VOCÊS, estavam fazendo até agora? Será que estavam rezando pela cartilha do ‘jeitinho brasileiro’? Ou seguindo a máxima de que, ‘o que os olhos não veem...?

Depois da perda de vidas, que tinham um futuro todo pela frente, autoridades veem a publico, mostrar como se faz, como se trabalha...

O que vejo, é que VOCÊS assinaram um atestado de INCOMPETÊNCIA geral, diante do povo brasileiro. Vocês também têm que ser responsabilizados, pois se omitiram diante de uma tragédia eminente.

Agora, diante da casa arrombada vêm com toda pompa, mostrar o que todo mundo já sabia, que não há segurança nas casas noturnas. E que só agora, as medidas de prevenção devem ser tomadas? A que preço?

 A vida de milhares de pessoas, aí incluímos os familiares, não tem preço que pague, senhores.

A responsabilidade tem que ser dividida com Ministério Publico, Bombeiros, Vigilância Sanitária, Secretarias de meio ambiente e Gestores Públicos, pois são OMISSOS. Deve recair, também, sobre os donos de casas noturnas e empresários, tanto da noite, quanto de bandas, pois só a GANANCIA por mais dinheiro, os move. Quantas e quantas vezes, já não ouvimos em nossa Arapiraca, que tal show estava cheio demais? Ou seja, a segurança dessas vidas, é relegada a segundo plano, pois o que importa é o faturamento.
Diante de tamanha irresponsabilidade geral, só resta aos frequentadores e possíveis vitimas, fiscalizar e DENUNCIAR os lugares que frequentam, pois pode não dar tempo...

Aos pais, antes que sintam tamanha dor e tenham perdas irreparáveis, bisbilhotem, vasculhem os lugares que seus filhos frequentam, antes que não der tempo...

E a nós, contribuintes e pagadores dos salários das autoridades, cabe denunciar, gritar e exigir que façam o trabalho a que foram destinados e que não venham com ações midiáticas e mentirosas, depois que a casa for arrombada.

Esta é minha opinião, porque calado qualquer idiota parece inteligente.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Água? Só nos olhos.














  “Ter 50 anos, para a Casal, significa nascer a cada dia. Por isso, a empresa está sempre se renovando”... Com essas palavras, proferidas pelo presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), faço uma reflexão: Se com meio século, se nasce a cada dia, quando começaremos, de fato, a crescer?

  Esta empresa, que nas palavras do seu presidente, ‘é pequena e de grandes resultados’ e já conquistou prêmios por excelência, parece que deixa a desejar com seus clientes. Fato este, que contrasta significativamente com as palavras do presidente do Conselho de Administração, quando diz que, teve ‘(...) avanços e conquistas da Casal, bem como de mudança de paradigma e choque de gestão.’

  Quanto mais releio essas palavras, mais indignado fico. Pois essas figuras ilustres devem viver em outro mundo que não o nosso. Talvez o mundo deles, tenha água todos os dias para desfrutarem de um bom banho de chuveiro, ou quem sabe de um banho nas suas magnificas piscinas.

  Enquanto isso no mundo real, senhores presidentes, as torneiras estão esturricando de secas. Não temos água, nem para realizar as mais simples tarefas domesticas, como por exemplo, tomar um bom banho. E sabe qual é o choque de gestão ao que o senhor se refere? É a conta que chega impreterivelmente todo mês. Quer tenha água ou não.

  Os vários prêmios recebidos e alardeados como vitória, das gestões maravilhosas, ditas pelos senhores, deveriam ser entregues aos consumidores, que tanto sofrem pela inoperância e ineficiência, desta, agora, tão comemorada empresa do governo de Alagoas.

   Se neste meio século de vida, esta tão premiada empresa, não assiste ao Estado, como um todo, cobrindo tão somente 75 municípios, o que temos a comemorar?

  Ao contrario dos senhores, que com certeza não têm esse problema de falta de água, nós pobres consumidores, lamentamos profundamente as privações por conta de uma empresa, que serve unicamente para ser mais uma estatal, cabide de emprego e moeda de barganha de acordos espúrios, promovido por um governo inerte e fanfarão.

  Quantas e quantas vezes, não ouvimos promessas de ampliação, disso e daquilo? Quantas vezes não ouvimos propagandas com cifras milionárias, sendo alardeadas, para construção de, sei lá mais o quê? 
  Vocês estão certos, em louvarem o seu chefe, o governo do Estado e de todos os Alagoanos, mas, nós não somos obrigados a ouvir estas falácias e ficar como lagartos, balançando a cabeça, em sinal de positivo.

  O que queremos, é fator primordial para a sobrevivência. Não estamos pedindo esmola, estamos exigindo os nossos direitos como consumidores e cidadãos que somos. E não me venha com essa de carros pipas, como forma de minimizar os efeitos da estiagem. Pois nós bem sabemos, qual a moeda que é usada para se obter esses ‘benefícios’.

  O que mais causa admiração, é que parece que só o povo -o cidadão comum- que sustenta toda essa corja de parasitas, sofre com a falta de água. Pois não vejo movimento nenhum, dos ditos representantes do povo, em agir com alguma coisa. Calam diante do sofrimento daqueles, que até a uns dias atrás, eram muito importantes para a mamata que eles estavam almejando.

  Governo do Estado fanfarrão, políticos barganheiros, falta de água, povo com sede e muita, mas, muita propaganda. Esse é o retrato atual, do nosso Estado. 
  Este é o quadro pintando, não com as cores da mentira, mas, com a indignação de um povo que clama por água em suas torneiras.
 Água? Só nos olhos...

 Esta é minha opinião, porque calado qualquer idiota parece inteligente.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Duvidas sobre a redação do ENEM.








Tema: “O movimento imigratório para o Brasil no século XXI”  


 Com certeza, esse tema pegou quase todos os alunos de surpresa. Diante de tal realidade, tenho diversas duvidas.

  •          Como posso fazer uma avaliação do século, se só 12 anos se passaram?
  •          Como entender o tal ‘movimento imigratório’ com o aumento do numero de ilegais?
  •          Como perceber a importância deste fenômeno, com o que aconteceu nos séculos XIX e XX?
  •          Como comparar a vinda, incentivada, dos italianos, por exemplo, com a entrada de Haitianos e Bolivianos, clandestinos?  
  •          Como elaborar uma proposta de ‘solução’ dentro da perspectiva dos direitos humanos?
  •          Será que posso redigir criticas, ou tenho que ‘rezar’ pela cartilha ideológica dos direitos humanos, acima das leis do país?

 Sinceramente, não vejo como podemos fazer a avaliação de um século, no caso, o XXI, passados somente 12 anos. E se neste curto período, há entrada de imigrantes no Brasil, principalmente de Haitianos e Bolivianos, não podemos comparar com a vinda de Italianos e Japoneses, que aqui chegaram, para trabalhar no desenvolvimento da nação, trazendo consigo, seus costumes e toda sua cultura, interferindo, desta forma, na formação multicultural do país.

 Diferentemente, com os atuais imigrantes, oriundos de países assolados por catástrofes naturais, guerras civis e por condições de miséria econômica, criou-se um problema de extrema grandeza, em que, o próprio governo não sabe o que fazer com Haitianos e muito menos, com os Bolivianos que são submetidos a trabalho escravo nas fabricas de confecções, por exemplo.  O que prova que, mesmo uma analise simplória, desfaz o comparativo positivo à que foi induzido o aluno ao ler os textos e elaborar a sua redação.

 E como se não bastasse, ainda tem que propor uma solução, embasada nos direitos humanos. Ou seja, a fala critica, da atual situação, não pode ser evidenciada, pois se corre o risco, de ter a nota zerada. Então o que fazer diante de tal dilema? Conceder visto permanente, a todos os ilegais, já que expatria-los, seria ferir os direitos humanos?

 No mundo ideológico do ENEM, devem-se deixar de lado as leis do país e induzir os alunos a teorizar falácias.

  E como ultima duvida, pergunto. Se expatriar Haitianos e Bolivianos é ir de encontro aos direitos humanos, o que dizer de cubanos que são deportados?

  É a Cartilha ideológica, totalmente contraditória... 

Esta é minha opinião, 
porque calado, qualquer idiota parece inteligente.